Os alunos do 1º A demonstraram um bom desempenho ao debaterem notícias retiradas de Jornais. Identificaram o tema, debateram o assunto e emitiram sua opinião sobre o mesmo.
VERGONHA
Torcida santista
promete protestos após goleada
A goleada por 8x0 sofrida diante do
Barcelona gerou revolta na torcida do Santos, que só piorou com a
"fuga" da delegação no desembarque em Guarulhos, na madrugada deste
domingo. Com medo de protestos violentos contra seus jogadores, a diretoria
resolveu fugir na chegada ao Brasil, que aconteceu sem alarde. Para deixar o
aeroporto, o elenco fez um esquema especial de segurança por dentro da pista.
Cerca de 50 torcedores esperavam o Santos no setor
de desembarque internacional do aeroporto. Eles usavam nariz de palhaço e
estavam 'armados' com ovos, que pretendiam atirar nos jogadores. A Polícia
Federal não autorizou a entrada de um ônibus particular na pista para retirar
os jogadores, então o grupo e os dirigentes fizeram um deslocamento interno
pelo aeroporto até o terminal 4, que fica a 2,5 km do terminal 2, onde eram
aguardados pela torcida.
A mudança de planos pegou os torcedores de
surpresa. Eles chegaram no aeroporto às 21h e alguns deles estavam com a camisa
da Torcida Jovem, uma das uniformizadas do clube. Também mostravam irritação,
principalmente com o Comitê Gestor do Santos e com o gerente de futebol, Nei
Pandolfo. Irritados com o "drible" tomado pelos jogadores no desembarque,
os torcedores prometem agora novas manifestações na frente do CT Rei Pelé, em
Santos. Eles asseguraram, no entanto, que o protesto maior vai acontecer na
Vila Belmiro, quarta-feira, quando o Santos enfrenta o Corinthians pelo
Brasileiro.
A ordem dos organizados é poupar os meninos e
também boa parte dos jogadores. A bronca vai recair mesmo em cima da diretoria.
O clima para o clássico na Vila não é dos melhores nesse momento. Até
quarta-feira, a diretoria vai tentar costurar uma paz. Promete reforços em
breve. Para não expor ainda mais os jogadores, anunciou que não serão feitas
entrevistas coletivas até sábado, independentemente do resultado do jogo de
quarta-feira. No domingo, o confronto é com o Cruzeiro, no Mineirão.
A revolta dos torcedores já havia ficado clara
na sexta-feira, data da goleada, quando os muros da Vila Belmiro foram pichados
com pedidos de queda do presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro e do Comitê
de Gestão do clube. A diretoria chegou a emitir nota para acalmar a torcida, assumindo
a responsabilidade pelo resultado e prometendo que a equipe vai reagir.
ATAQUES
Destruição do habitat contribui para ataques de tubarões no Estado,
dizem especialistas
Segundo o oceanógrafo e professor da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE), Mário Barletta, a poluição interfere no comportamento dos
animais.
A morte da
adolescente Bruna Gobbi após um ataque de tubarão, no último dia 22, foi o 59º
caso registrado no estado em 21 anos. A jovem paulista, atacada na praia de Boa
Viagem, no Recife, foi socorrida pelos bombeiros, mas não resistiu aos
ferimentos. As praias de Boa Viagem, com 24 ataques; e Piedade, em Jaboatão dos
Guararapes, com 17; são recordistas de ocorrências.
A morte de
Bruna foi a 24ª e motivou a recomendação do Ministério Público Estadual de
interditar praias com risco de ataques até a instalação de redes de proteção
para os banhistas.
Segundo a
presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões
(Cemit), Rosângela Lessa, o desenvolvimento da região contribuiu para a
aproximação dos tubarões das praias. Com a construção do Porto de Suape, no
início dos anos 90, rios foram desviados e arrecifes implodidos. Uma das
espécies de tubarão foi diretamente afetada pela alteração de seu habitat.
“O tubarão Cabeça-Chata guarda uma grande fidelidade ambiental e usa a área em
todos os ciclos de vida. Ele encontrava uma barreira de salinidade e agora não
encontra mais. Então, ele continua procurando seus espaços”, explica.
Ela também
explica que os tubarões capturados são levados para outras áreas para serem
estudados. “Capturamos os tubarões, levamos a uma distância de 20 milhas,
marcamos e os soltamos. Assim, o comportamento deles é estudado. Esse monitoramento
retira os tubarões da área”.
Rosângela,
que também trabalha com dinâmica de populações de tubarões e arraias na
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), ressalta a importância dos
banhistas tomarem os cuidados necessários. São 44 pares de placas colocadas ao
longo da área de risco. As placas orientam os frequentadores a evitar o banho
em áreas de mar aberto, durante a maré alta, e em áreas profundas, com água
acima da cintura.
O
oceanógrafo e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mário
Barletta, também reforça que a poluição interferiu no comportamento dos
animais. “Quando ocorre a vazão dos rios, os peixes saem para a região costeira
e, nesse momento, os tubarões chegam para procriar. Com a poluição dos
estuários (local de encontro entre o rio e o mar), essas espécies de peixes
desapareceram. A única coisa que aumentou foi a oferta de turista na praia”.
Ele lembra
que a área é naturalmente povoada por tubarões, e banhistas e surfistas são,
muitas vezes, confundidos com peixes e tartarugas, um alimento natural deles. O
professor destacou ainda os cuidados que os banhistas devem ter. “O tubarão
está ali, é um ambiente natural deles. Se passar dos arrecifes, a probabilidade
de levar uma mordida, ser atacado, é grande”, acrescentou
comida
Cientistas apresentam 1º hambúrguer feito em laboratório. Voluntários provaram o 'protótipo' e alegaram que, embora
fosse bom, faltava o sabor do sal e da pimenta.
Dois voluntários que experimentaram
pedaços de hambúrguer produzido em laboratório deram boas notas sobre a
textura, mas ambos concordaram que faltava algo. "Eu sinto falta do sal e
da pimenta", disse a nutricionista austríaca Hanni Ruetzler. O jornalista
norte-americano Josh Schonwald confessou sua dificuldade em julgar um
hambúrguer "sem ketchup, cebola, jalapeños ou bacon.''
A dupla deixou de lado o pão, alface
e fatias de tomate oferecidos para se concentrar na carne.
Mark Post, o cientista holandês que
liderou o grupo que fez com que carne fosse produzida a partir de
células-tronco bovinas, lamentou ter servido o prato sem seu acompanhamento
favorito: queijo gouda. "Isso teria melhorado muito a experiência",
disse ele à Associated Press. Ele afirmou estar contente com os comentários.
"Não foi perfeito, mas é um bom começo."
Post, cujo grupo da Universidade de
Maastricht na Holanda desenvolveu o hambúrguer ao longo de cinco anos, espera
que a produção de carne em laboratório possa, eventualmente, ajudar a alimentar
o mundo e a combater as mudanças climáticas, embora esse objetivo esteja
provavelmente a uma década ou duas de distância, na melhor da hipóteses.
"Os primeiros produtos de carne
(feitos em laboratório) serão muito exclusivos", disse Isha Datar, diretor
da New Harvest, organização de pesquisa sem fins lucrativos que promove
alternativas à carne. "Estes hambúrgueres não estarão disponíveis antes de
alguém rico e famoso tê-los degustado."
Os cientistas acham que melhorar o
sabor provavelmente não será difícil. "Sabor é o problema menos
importante, já que pode ser controlado ao permitir que algumas células-tronco
se transformem em células de gordura", disse Stig Omholt, diretor de biotecnologia
da Universidade Norueguesa de Ciências da Vida, que não está envolvido no
projeto.
O grupo de Post produziu a carne a
partir de células do músculo do pescoço de duas vacas criadas de forma
orgânica. As células foram colocadas numa solução de nutrientes para se
transformarem em tecido muscular, que então se transformaram em pequenos
filamentos de carne.
Foram necessários 20 mil filamentos
para produzir um único hambúrguer de 140 gramas que, para o evento desta
segunda-feira foi temperado com sal, ovo em pó e farinha de rosca. Suco de
beterraba e açafrão foram adicionados para ajudar o hambúrguer a ter mais
aparência de carne. Segundo Post, a carne de laboratório tem uma coloração
amarelada.
TESTE
DE FOGO
Primeiro show na Arena Pernanbuco (antes de p e b usa-se m) é marcado
pelo atraso e pela histeria
Problemas no som acarretou um efeito cascata. Início
começou 1h40 além do programado e o último show 3h depois do previsto.
Quase tudo foi perfeito no
primeiro show realizado na Arena Pernambuco, com a realização do Maior Show do
Mundo, que fez o público delirar com a gravação do DVD Axémusic de Cláudia
Leitte e ir até o chão na primeira apresentação da funkeira Anitta para o público
pernambucano. O grande porém: um atraso de quase duas horas no início da
programação gerou um efeito cascata, retardando os outros shows que, somados à
demora na troca de palco, em decorrência de problemas no ajuste do som,
fez com que a maratona se estendesse até o dia amanhecer e a volta para
casa do já distante palco multiuso se tornasse ainda mais penosa.
A Arena Pernambuco ficou quase
lotada, mas o público no setor Premium também ficou abaixo do esperado,
criando um vazio no meio do gramado coberto com um tablado.
Para se ter uma ideia do atraso,
o show de Anitta, previsto para 1h, começou às 4h, o que deixou a nova sensação
do funk visivelmente abusada nos bastidores. Saulo foi a primeira atração a
subir no palco, 1h40 depois do horário previsto (19h). O ex-vocalista da banda
Eva cantou, além de sucessos de sua antiga banda incluídos no DVD Ao
vivo em Mucuripe, músicas como Frevo mulher, de Zé
Ramalho, e Esquadros, de Adriana Calcanhotto.
No show de Cláudia Leitte, havia
tensão no palco enquanto o ator Eri Johnson tentava entreter o público do jeito
que podia, fazendo piadas e pedindo músicas ao DJ. Na plateia, quando a
gravação começou, o clima era de histeria, com a galera cantando, gritando e
cantando junto com a musa loura do axé e seus convidados – Babado Novo (Amor
perfeito), Luís Caldas (Tarraxinha), Wesley Safadão, Naldo (que
começou a cantar com o microfone desligado e teve que interromper para
recomeçar) e Wanessa. Em homenagem a Pernambuco, um dos primeiros Estados que a
acolheu de braços abertos, ela contou com o batuque do Maracatu Nação Porto
Rico e cantou Vassourinhas.
No quesito infraestrutura,chegou
a faltar bebida em alguns setores da Arena Pernambuco. O público, porém, não
enfrentou muito problema de trânsito na volta para casa. Mesmo com as devidas
restrições de horário de funcionamento, o esquema de ônibus e metrô atendeu a
demanda do Maior Show do Mundo.